quinta-feira, 2 de julho de 2009

1937 - Continuação da série: "Marcas da Política...construção da cultura"!


O Golpe de 1937 resultou num Getúlio Ditador. A Constituição de 34 foi extinta e foi feita uma nova: a de 1937. Esta deu amplos poderes ao presidente. Toda vez que você escutar falar sobre o Estado Novo, lembre-se: foi este período.

Lembram dos seguidores da Aliança Nacional Libertadora, de Prestes? Os integrantes foram presos e torturados pela polícia política. A imprensa foi “barrada”. Inventaram o tal do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) para dificultar e reprimir o trabalho dos jornalistas, e o principal: omitir os fatos para a população.

Aqueles que apoiavam a Ação Integralista Brasileira (AIB), no início até ficaram do lado de Vargas. Mas, quando o presidente passou a dissolver os partidos políticos....vixe..o povo arretou-se e organizou um movimento em 1938. Os integralistas perderam e tiveram os líderes exilados.

Enquanto isso acontecia e era omitido para a grande massa do país, Vargas dava uma de bonzinho com os trabalhadores, criou a Consolidação das Leis de Trabalho, a CLT, que, diga-se de passagem, era de origem fascista; garantiu ao Ministério do Trabalho o direito de intervir nos sindicatos, etc. Com isso Getúlio foi sendo visto como o pai dos pobres. Ou seja, os trabalhadores não estavam recebendo pelo “suor do serviço”, e sim por caridade do presidente.

Em 1945 explodiu a segunda Guerra. E aí? Vargas seguindo um regime fascista e ao mesmo tempo aliado aos Estados Unidos! Manter um governo fascista com os soldados lutando contra os europeus? Vargas passou a sofrer uma baita pressão, até mesmo dos trabalhadores. Sem agüentar o acocho ele cedeu. Convocou eleições, decretou o fim da censura e anistia e permitiu a criação de novos partidos políticos.

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